"O Governo Bolivariano manifesta seu mais contundente rep?dio a esta decis?o por consider?-la uma a??o hostil, que se coloca ? margem do direito internacional. Desta forma, viola os princ?pios enunciados na Carta das Na??es Unidas", declarou o chanceler venezuelano, Nicol?s Maduro.
Nesta ter?a, os EUA anunciaram san??es contra sete empresas internacionais, entre elas a PDVSA, devido ao apoio manifestado pela petrol?fera venezuelana ao setor energ?tico do Ir? - pa?s j? sancionado por Washington e pela ONU em fun??o da pol?tica nuclear de Teer?.
O subsecret?rio de Estado americano, James Steinberg, anunciou que a PDVSA n?o poder? assinar contratos com Washington nem receber financiamentos para suas opera??es de importa??o e exporta??o, por?m, a venda de petr?leo venezuelano aos EUA n?o ser? afetada.
Maduro afirmou que o Governo venezuelano "est? elaborando uma avalia??o geral da situa??o para determinar at? onde estas san??es afetam a operabilidade" de sua ind?stria petrol?fera, e, portanto, da "provis?o de 1,2 milh?es de barris de petr?leo di?rios aos EUA".
"Em fun??o dessa avalia??o, a Venezuela se reserva ? resposta mais adequada a essa agress?o imperialista", acrescentou o ministro. Segundo ele, o pa?s conta com "uma ind?stria petrol?fera forte, independente e soberana, com capacidade para operar e cumprir seus compromissos de maneira permanente".
Segundo o ministro de Energia e Petr?leo da Venezuela, Rafael Ram?rez, a pol?tica de Washington ? "espasm?dica" e "agressiva".
Ram?rez esclareceu que faz muito tempo que a Venezuela n?o tem nenhuma rela??o com o financiamento p?blico americano e revelou que Caracas est? em condi??es de garantir a provis?o a suas filiais nos EUA, mas que avaliar? o poss?vel impacto do fornecimento para outros clientes daquele pa?s.
Maduro reiterou que a Venezuela est? avaliando as medidas para ent?o decidir perante os organismos internacionais como proceder? para denunciar a pol?tica americana. Para o venezuelano, ? evidente que o Governo americano tomou um "caminho errado".
Ele reiterou ainda que as rela??es da Venezuela com o Ir? ? como "de irm?os, de paz", ao lembrar que a Rep?blica Isl?mica colabora com a ind?stria automotiva do pa?s sul-americano. "Agora, mais do que nunca, vamos aprofundar as rela??es com o Ir?", advertiu.