
Chineses dão as mãos na Praça da Paz Celestial (Feng Li/Getty Images)
"Incentivamos a China a proteger os Direitos Humanos universais de todos os seus cidadãos, incluindo aqueles que expressam pacificamente suas opiniões políticas"
O governo dos Estados Unidos pediu nesta sexta-feira à China que respeite os Direitos Humanos e que liberte os cidadãos presos após os protestos pacíficos da Praça da Paz Celestial, em Pequim, no ano de 1989. O apelo foi feito no 22º aniversário do massacre. "Os EUA se somam a outros países para pedir que a China liberte todos aqueles que foram detidos na ocasião”, disse em comunicado Mark Toner, um porta-voz do departamento de Estado.
"Pedimos ao governo chinês que entregue uma completa prestação de contas sobre os assassinados, detidos ou desaparecidos, e que pare de perseguir aqueles que participaram dos protestos e as famílias das vítimas", acrescentou Toner. Ele se referia às manifestações de 1989, quando mais de um milhão de estudantes e trabalhadores ocuparam a Praça de Praça da Paz Celestial. O movimento é considerado o maior da história da China comunista. Os protestos, que duraram cerca de seis semanas, culminaram, em 3 e 4 de junho, com um massacre pelas mãos das forças de segurança chinesas.
"Incentivamos a China a proteger os Direitos Humanos universais de todos os seus cidadãos, incluindo aqueles que expressam pacificamente suas opiniões políticas", disse Toner. Além disso, o Departamento de Estado renovou seu pedido para que sejam libertados os que foram recentemente detidos ou que se encontram em prisão domiciliar, por considerar essas medidas violações aos direitos universais.
Toner reiterou a postura da secretária de Estado, Hillary Clinton, de que, ao respeitar e proteger os Direitos Humanos, a China não só beneficiará bilhões de pessoas, mas também a paz, a estabilidade e a prosperidade do país a longo prazo.
(Com agência EFE)