
José Padilha dirigiu 'Tropa de Elite' (Larry Busacca/Getty Images)
O diretor José Padilha pode não fazer uma nova sequência de Tropa de Elite, mas não vai se afastar do crime e da política. Ambos estão no escopo de seu novo projeto, um filme sobre a tríplice fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, que terá roteiro de Nick Schenk, de Gran Torino (Clint Eastwood, 2008).
Por causa da sua abrangência, maior que a de Tropa de Elite, Tri-Border, o novo longa, deve ter um impacto maior, acredita o diretor. "É uma realidade distinta, num cenário diferente, onde operam máfias de italianos, chineses e sérvios, traficantes do Brasil, da Bolívia e da Colômbia, contrabadistas libaneses suspeitos de colaboração com o Hamas e o Hezbollah e policiais corruptos", disse ao site americano The Hollywood Reporter.
Como Tropa, o novo filme, que será falado em inglês, será de ação. "A ideia é ter um filme político camuflado por um longa de ação, um filme capaz de entreter e ensinar as pessoas sobre a tríplice fronteira e sobre política em geral", contou Padilha.
A região também está nos planos da diretora Kathryn Bigelow, vencedora do Oscar no ano passado com Guerra ao Terror. Kathryn, no entanto, está se concentrando agora em uma produção sobre a morte de Osama bin Laden.