"A legitimidade do FMI leva tempo demais abalada pelo costume de escolher seu diretor-gerente de acordo a nacionalidade", assinalaram em comunicado conjunto os ministros, cujos pa?ses coordenam o grupo de trabalho do Grupo dos Vinte (G20, que re?ne os pa?ses ricos e os principais emergentes) no FMI, conforme vers?o do jornal "Sydney Morning Herald".
"Para manter a confian?a, credibilidade e legitimidade dos membros (do organismo), deve haver um processo de sele??o aberto e transparente que permita a nomea??o da pessoa mais competente, sem reparar a nacionalidade", diz a nota.
O FMI anunciou que nesta segunda-feira come?ar? um processo "aberto, baseado em m?ritos e transparente" em busca de candidatos, que concluir? em 30 de junho com a escolha do novo diretor-gerente da institui??o.
A ministra de Finan?as francesa, Christine Lagarde, aparece como a candidata com maior peso para o cargo, embora China, Brasil e outros pa?ses defendem que desta vez a dire??o n?o deveria recair para um europeu.
Swan assinalou em outro comunicado que as economias emergentes cobraram muita for?a no panorama econ?mico atual e sua influ?ncia deveria levar em conta o organismo multilateral.
O posto de diretor-gerente do FMI ficou vago nesta semana depois de o franc?s Dominique Strauss-Kahn apresentar sua ren?ncia, por causa do processo aberto contra ele nos Estados Unidos por supostos delitos sexuais contra a camareira de um hotel onde estava hospedado.