Escândalos vêm à tona quando Schwarzenegger se prepara para voltar a estrelar filmes (Dmitry Kostyukov)
Albert Ruddy, produtor do próximo filme de Arnold Schwarzenegger, Cry Macho, declarou que a carreira cinematográfica do ex-governador da Califórnia não será prejudicada pelo escândalo do filho que o ator teve fora do casamento. Schwarzenegger interpreta um adestrador de cavalos em Cry Macho, sua volta a um papel principal em Hollywood desde que abraçou a carreira política como governador da Califórnia. Para o produtor, o filme, que está em pré-produção, pode até ganhar visibilidade com o episódio.
"O escândalo não afetou nossas vendas e será interessante, inclusive, se conseguirmos um impulso no exterior. Isto não passará de um olho roxo para um homem com uma carreira espetacular", disse Ruddy em entrevista ao site americano The Hollywood Reporter, tentando jogar panos quentes na questão. O produtor, de 81 anos, comparou o caso de Schwarzenegger com o do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, que passou "por coisas horríveis" após anunciar sua infidelidade com Monica Lewinsky e "agora é considerado um dos presidentes mais populares dos EUA", disse.
Schwarzenegger anunciou nesta terça-feira que teve um filho "há cerca de dez anos" com uma empregada, e apenas 24 horas depois as fotografias da ex-amante, Mildred Patricia Baena, já circulavam nas capas das principais revistas de celebridade dos Estados Unidos. O próprio Schwarzenegger, em uma declaração escrita enviada ao jornal Los Angeles Times, explicou que contou o caso à sua esposa, Maria Shriver, após deixar o cargo de governador da Califórnia, em janeiro.
Além de aguardar pela estreia de Cry Macho, em data ainda não anunciada, o ator e ex-político tem em andamento atualmente um projeto de continuação de O Exterminador do Futuro e uma série de desenho animado chamada Governator, na qual empresta algumas características físicas e a voz a um super-herói que leva uma vida dupla pelas costas de sua esposa.
Seus criadores confirmaram que a produção não será afetada pelos últimos eventos porque se trata de "ficção".
(Com agência EFE)
