Mantega n?o precisou a data da visita e reafirmou que o Brasil ainda n?o tem um candidato para as elei??es do sucessor do franc?s Dominique Strauss-Kahn, que renunciou ao cargo de diretor-gerente do FMI ap?s ser preso por envolvimento em um esc?ndalo sexual.
O ministro reiterou que o Governo brasileiro propor? que o candidato eleito para ocupar a vaga de Strauss-Kahn complete o atual mandato, que expira em 2012, para que s? ent?o seja escolhido o sucessor definitivo.
Mantega tamb?m espera que haja mais de um candidato, pois isso, segundo ele, garantiria mais pluralismo e que n?o ser? uma elei??o tranquila, "dessas decididas entre quatro paredes".
Os analistas consideram que o mais forte aspirante ao cargo ? a atual ministra da Economia francesa, Christine Lagarde, que conta com o apoio da grande maioria da Europa, continente de onde, por tradi??o, sempre procede o diretor-gerente do FMI.
Carstens, o primeiro latino-americano que aspira ? vaga deixada por Strauss-Kahn, j? foi subdiretor-gerente do Fundo entre 2003 e 2006 e solicitou respaldo aos pa?ses emergentes, pedindo que "n?o se atomizem" e "apoiem um candidato ?nico".
Na Am?rica Latina, no entanto, pode surgir outro candidato, j? que o Governo do Chile estuda a possibilidade de lan?ar o ex-ministro das Rela??es Exteriores Alejandro Foxley.
Tamb?m ? discutido o nome do governador do Banco Nacional do Cazaquist?o, Grigori Marchenko, que j? foi respaldado pela R?ssia e pelos outros dez membros da Comunidade dos Estados Independentes (CEI) - organismo formado pelos pa?ses da antiga Uni?o Sovi?tica.
Mantega insistiu que o Brasil continuar? pressionando por um papel mais ativo dos pa?ses emergentes no FMI, mas enfatizou que o Governo brasileiro n?o escolher? seu candidato a suceder Strauss-Kahn em fun??o de sua "nacionalidade", mas sim do "projeto" que oferecer para o organismo.